Jornal Correio Popular Notícia

PRESERVAÇÃO
Fapero promove ações em comunidades quilombolas

Data da notícia: 2024-02-22 17:37:35
Foto: Wânia Ressuti - Secom
A equipe realizou atividades de extensão preparatórias

Com medidas voltadas à preservação ambiental, ao resgate cultural e educação ambiental na região do Vale do Guaporé, a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas, Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero) realizou entre os meses de janeiro e fevereiro uma ação interinstitucional de pesquisadores, que visa elaborar diagnósticos e promover práticas que possam fomentar o turismo de base comunitária e práticas sustentáveis na gestão dos territórios quilombolas amazônicos.

O projeto prevê a caracterização socioambiental e cultural da área e o diagnóstico de impactos na região do Vale do Guaporé, com foco nas Comunidades Rolim de Moura do Guaporé (município de Alta Floresta do Oeste); Forte Príncipe da Beira e Santa Fé (Costa Marques) e Pedras Negras (São Francisco do Guaporé), localidades que estão na área de fronteira fluvial entre Brasil e Bolívia.

A ação integra a equipe do projeto vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MIDR), com a participação do coordenador da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Ederson Lauri Leandro, e a equipe multidisciplinar vinculada ao projeto Amazônia +10, da qual participam pesquisadores e coordenadores que representam as instituições parceiras que integram os projetos. Sendo elas: Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), sob a coordenação da doutora Irene Carniatto;
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob a coordenação do doutor Frederico Hanai; Instituto Federal do Amapá (Ifap), sob a coordenação da doutora Nubia Caramello e Unir, sob a coordenação da doutora Nara Luísa Reis de Andrade.


Formação

No auditório do Campus Unir, foram realizadas palestras para apresentação dos projetos e oficina preparatória, como formação para o trabalho de campo na região, nos dias 25 e 26 janeiro. Nas comunidades, foram realizadas, no período de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, rodas de conversa, oficinas participativas, devolutivas de resultados de pesquisas obtidas no projeto, entrevistas semiestruturadas, coleta de dados de campo, registro audiovisual de todas as etapas da expedição, bem como, das memórias e atividades tradicionais das comunidades quilombolas de Pedras Negras, Santa Fé e Forte Príncipe da Beira.


Perspectivas

A partir dos levantamentos realizados durante a expedição, o próximo passo será a sistematização e análise dos dados, tendo como resultado o diagnóstico integrado, propondo alternativas e ações que possibilitem a gestão socioambiental, o turismo sustentável e o desenvolvimento local, construídos de forma conjunta (comunidades – academia).

Segundo o presidente da Fapero, Paulo Haddad, todo o conhecimento gerado em futuras ações, deverá ser retornado às comunidades, para validação dos resultados obtidos.

“A experiência da expedição conjunta foi uma vivência fundamental para que a equipe de pesquisadores possa melhor compreender as dinâmicas das comunidades locais, e a partir desta compreensão, contribuir com o desenvolvimento territorial da região; em especial, das comunidades tradicionais quilombolas do Vale do Guaporé”, ressaltou.

Fonte: Secom




Compartilhe com seus amigos:
 




www.correiopopular.com.br
é uma publicação pertencente à EMPRESA JORNALÍSTICA CP DE RONDÔNIA LTDA
2016 - Todos os direitos reservados
Contatos: redacao@correiopopular.net - comercial@correiopopular.com.br - cpredacao@uol.com.br
Telefone: 69-3421-6853.